Law and The City — história, personagens e por que o dorama conquistou o público

Visão geral
Law and The City acompanha um grupo de advogados que divide o mesmo complexo jurídico e aprende que o que os sustenta não são apenas vitórias em tribunal, mas a rede de afeto construída entre eles.
Em vez do “grande caso da semana”, o drama aposta no slice of life: reuniões, audiências, fusões de firmas, almoços e conversas de corredor revelam dilemas éticos e o choque entre carreira e vida pessoal. O centro está nas mudanças que cada um enfrenta ao encarar perdas, expectativas e a pressão por “sucesso a qualquer custo”.
História (sem spoilers pesados)
O ponto de partida mostra visões de mundo diferentes: quem enxerga a lei como instrumento de transformação e quem busca status, bônus e promoções. Os conflitos surgem quando a rotina impõe escolhas difíceis: aceitar um cliente que contraria princípios, priorizar metas da firma ou a verdade de alguém vulnerável, abrir mão de oportunidades por lealdade, ou lidar com relações passadas que retornam.
Uma possível fusão entre escritórios do mesmo prédio expõe vaidades e medos. A negociação é corporativa, mas também identitária: coloca em jogo “quem eu sou como profissional”. Paralelamente, casos de repercussão — golpes digitais, disputas empresariais, litígios familiares — espelham as contradições dos protagonistas e fazem cair as máscaras.
O humor aparece nos rituais de almoço do grupo: momentos de respiro, confissões e pequenas vitórias que humanizam a narrativa.

Personagens principais
Ahn Joo-hyung — brilhante e metódico, mede o mundo por lógica e resultados. Enxerga a carreira como um tabuleiro, até que casos e acontecimentos pessoais o obrigam a perguntar: para quem — e por que — trabalha?
Kang Hee-ji — acredita que “se mudar a vida de uma pessoa, já valeu”. Empática e firme, humaniza os casos e desafia colegas acomodados. É o coração que lembra que cada processo tem alguém do outro lado.
Jo Chang-won — carismático e sociável, concilia expectativas familiares com seus próprios desejos. Seu arco é escolher um caminho próprio sem perder a leveza.
Bae Moon-jung — pragmática e resiliente. Em estruturas hierárquicas rígidas, enfrenta o peso de ser mulher e redefine sucesso em seus próprios termos.
Ha Sang-gi — individualista assumido, ama metas, bônus e boa comida. Serve de alívio cômico, mas surpreende quando escolhe a lealdade ao grupo nas horas difíceis.

Temas centrais
Autenticidade vs. desempenho. A pressão por números confronta a necessidade de permanecer fiel a princípios.
Amizade e pertencimento. À mesa, o grupo compartilha erros, risos e pedidos de ajuda — comunidade também se constrói no trabalho.
Responsabilidade social da lei. Golpes digitais e disputas corporativas são tratados como realidades humanas, não só “casos”.
Amor como coragem. Razão e empatia criam química sem reduzir personagens a um único traço.
Arco narrativo (do começo ao clímax)
No início, valem as regras do jogo: relatórios impecáveis, metas, disputa por clientes. A negociação de fusão acende tensões, reativa rivalidades e impulsiona alianças improváveis.
No meio da temporada, os vínculos entre os cinco se fortalecem. Casos passam a dialogar diretamente com suas biografias — e o tribunal vira palco para encarar o passado. Às vezes, “ganhar” custa caro; “perder” ensina a ser inteiro.
No clímax, o foco não é só um veredito, mas um acerto de contas: que batalhas vale travar, quem cada um quer ser, e que tipo de advogado — e pessoa — deseja colocar no mundo.
Por que assistir
Law and The City foge de fórmulas fáceis. Sem depender de viradas a cada episódio, soa verdadeiro. A sensação final é a de ter convivido com pessoas reais — cheias de contradições — tentando fazer a coisa certa em um sistema que nem sempre recompensa a honestidade.

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📚 Criadora do Miroma Yndna, escrevo sobre manhwas, animes e cultura asiática de forma simples e inspiradora.